quinta-feira, 17 de março de 2016

Quando Paramos o Tempo - A chegada do Outono - O aniversário de 3 anos do Fare la Scarpetta




Quando Paramos o Tempo . . . 

... quando aqueles instantes arquivados no passado são melhores do que o instante presente ou quando sentimos um aroma, como se fosse saudade de algo muito familiar, mas que não reconhecemos plenamente no momento presente. Estes podem ser alguns motivos que facilitam um tempo parado, que a primeira vista parece um problema, mas na minha opinião não é!

E parar o tempo pode ser igualmente celebrado, tal qual uma festa, talvez como a chegada da primavera, aonde as flores do campo são a maior manifestação de alegria e encantamento.

Parar o tempo é sinônimo de infelicidade? Pode ser, mas ... e se eu quiser ficar infeliz por um tempo? Acho tão natural e creio que deve ser saudável! E se eu ficar feliz ao me sentir infeliz naturalmente, sem que seja uma anormalidade? Sim, porque se não somos felizes, parece que somos anormais, não é assim o padrão? Padrões são chatos e tiram a nossa liberdade de viver a verdade. Creio também que faz parte da felicidade sermos eventualmente infelizes. Viver uma vida inteira infeliz ou uma vida inteira feliz é um padrão, sem espaços para mudanças ou transformações. Impossível, pois a impermanência é uma verdade universal.

Nestes últimos dois meses eu parei o tempo e vivi sem pressa, desacelerada e infeliz. Quase fiz voto de silêncio, mas não gosto de radicalizar. Um pouco eu falei e escrevi, quando a vontade era sentir outros sabores. Mas 99% eu fiquei calada e voluntariamente infeliz. Não foi uma catástrofe e não estava depressiva. Queria apenas parar o tempo ... queria apenas ser naturalmente infeliz, pois era a infelicidade a verdade que eu sentia. Então deixei ela chegar, acontecer, desenvolver o seu ciclo na minha vida e partir ... mas ainda não partiu, ainda se faz um pouco presente.

Sabem de uma coisa? Eu senti que a infelicidade facilita viver de uma maneira mais plena o momento presente! Naveguei por mares passados, encontrei correntezas que me levaram, sem que eu interferisse, ao presente, revelando lucidez! E me senti mais próxima da ternura, mais gentil, livre e desapegada. Consegui perceber até qual é o órgão do meu corpo que está em desequilíbrio. E tudo está absolutamente em perfeito matrimônio com um momento de grande mudança em todos os setores do meu ser. Eu penso que este momento de mudança é o caso também de muitas outras pessoas, sinto assim.

A infelicidade voluntária eu entendo como aquela infelicidade que surge repentinamente e aceitamos sem questionamento e sem medo. Não dá para ter medo, é preciso uma generosa pitada de selvageria, aquela explícita nos olhos das nossas avós e mulheres anciãs, que não são mais jovens e nem férteis e que conhecem as sombras, doutoras em ensinar que sem a morte, não há espaço para o novo chegar, não há como renascer. Todas nós mulheres, temos dentro de nós e em qualquer idade, esta mulher anciã, sábia e selvagem, assim como a mulher velha, tem dentro dela a donzela e a mulher madura, fértil.


E nestes instantes em que paramos o tempo, podemos com uma boa dose de silêncio, acessar mais facilmente, estas facetas que existem dentro de nós, mulheres.

A única ação é sentir a infelicidade, apenas sentir. Não vale fazer perguntas, julgar ou compartilhar o sentimento. A infelicidade é sua, não adianta compartilhar para ouvir outra opinião. Opiniões não ajudam, na verdade atrapalham. Cada um tem uma forma de sentir, uma visão personalizada da vida, caso que interferências nestas situações não valem a pena, nada ajudam. Não é arrogância, afinal já recebi muitos conselhos excelentes, que me ajudaram muito. Mas o momento que me refiro aqui é muito íntimo, uma viagem dentro do nosso ser, purificada de interferências externas. E eu acredito que o que mais importa nesta viagem pessoal, é o caminho, nem tanto a resposta ou solução. É como viajar para a Toscana, assim eu senti quando estive por lá. O que mais valeu a pena foram os caminhos, as estradinhas por entres as belas paisagens e montanhas, nem tanto as paradas nas cidadezinhas. A chegada é um regalo, mas bem menos valorosa em relação ao caminho, ao trajeto.

Caso queiram acessar, aviso que a postagem é longa, com muitas fotos.

E ao final deste tempo parado, eu fiquei doente. Ainda estou muito sensível, mas percebo que o processo todo está chegando ao fim. E este foi o motivo que me levou a ficar tanto tempo ausente dos meus amigos e de não ter inspiração para criar postagens. Devagar eu estou retornando, como um urso que percebe que o tempo de hibernação está acabando e começa a olhar para a abertura da caverna, que mesmo escura, está ampla de Luz! Profano e sagrado andam juntos, assim como a luz e a sombra. Na minha opinião não existem independências entre 'profano e sagrado' ou 'luz e sombra' ou 'bem ou mal', nós que vemos como dualidade, creio que esperamos muito desta separatividade, julgando, classificando e como consequência, vivendo muito mais iludidos, ou seja, nada afinados com o momento presente.


A hibernação do urso não é uma analogia muito apropriada para uma pessoa como eu, que gosta de imensamente de outono e de inverno. Ao contrário do urso, nestas estações eu saio da caverna para apreciar a vida, sou encantada com os céus em tons acinzentados e meus dias preferidos são aqueles que amanhecem envoltos em brumas, como aquelas que Morgana Le Fay dissipava para avistar Avalon, a ilha das maçãs.

Um dos treinamentos para se tornar sacerdotisa de Avalon, Morgana aprendeu com a sua tia Viviane, também conhecida por Dama do Lago: para avistar a ilha de Avalon, Morgana já na barca, por entre as brumas, deveria levantar e dissipar as brumas, para revelar Avalon e compreender o caminho. Uma bela analogia para entender o que é a ilusão, fruto do ego e realidade em nossas vidas. Só dessa forma avançamos e as repetições ficam definitivamente no passado, como aprendizado.






A chegada do Outono

E, como todo ano eu faço, deixo aqui as minhas boas-vindas ao Outono, minha estação preferida, que acontecerá no dia 20 de março. O outono é um tempo de desapego, então deixemos as folhas velhas caírem, para que novas folhas, flores e frutos possam nascer. Este é o tempo para desapegarmos do que não é mais necessário em nossas vidas. É preciso silenciar para podermos perceber o que deve ser solto no tempo, para ao cair na terra, desmaterializar-se e cumprir o ciclo de fecundação. As cores quentes do outono aquecem e equilibram a nossa temperatura interna, favorecendo a introspecção, bem como, a aproximação entre as pessoas. Paira um certo ar de união ou celebração entre as pessoas, mas de maneira mais serena, menos festejos e mais olhares que tudo dizem.

Feliz Outono




O aniversário de 3 anos do Fare la Scarpetta

Neste 18 de março, o Fare la Scarpetta está completando três anos e gosto de pensar em um sarau, com os amigos que aqui navegam, conversam comigo e sou encantada por todos eles. Gosto imensamente de navegar em seus blogs, suas postagem nutrem a minha alma, sinto falta de sentir todas as frases que escrevem, poemas, pensamentos, sentir as imagens postadas, bem como as músicas que sugerem. Agradeço muitíssimo a participação de todos aqui, até daqueles que não deixam comentários, mas estão presentes.

Mais uma vez eu agradeço a Astrid Annabelle, minha querida Anam Cara e madrinha do Fare la Scarpetta, autora do blog 'Navegante do Infinito', que me incentivou a criar este blog. Beijo Astrid!

Já que o espírito de sarau será mantido também para este aniversário do Fare la Scarpetta, igualmente ao do ano passado,  deixo uma sugestão musical:


Ouvindo e degustando estas delícias, ahhh como eu gosto de doces portugueses acompanhados de um café curto, perfumado e cremoso:


 Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
E se a terra fosse uma coisa para trincar
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...

Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...

Alberto Caeiro - heterônimo de Fernando Pessoa




Despeço-me então, estava com saudades e falei bastante não é!? Obrigado a todos, com muitos beijinhos e abraços!




25 comentários:

  1. maria gloria, a sensível, a talentosa, minha querida amiga...

    estou deslumbrada, e logo eu que não gosto do outono, com o conteúdo do teu post. valha-me Deus... tanta capacidade... e depois nos levas e nós, eu, não consigo parar de ler-te.

    já sinto que estás melhor, aliás, se não me tivesses dito k estavas ou estiveste um pouco debilitada, eu nunca me aperceberia de tal, embora sentisse a tua ausencia e consequentes saudades, pke tudo o k escreves é forte, tem sentido, tem mto interesse e revela mta sensibilidade e cultura geral.

    tens de me ensinar, um dia destes, como se faz isso, como se consegue dizer tanta coisa brilhante e interessante, de uma só vez. combinado... aceitas...

    estou passando aqui, somente, para dar os parabéns ao teu blog, que faz HOJE três anos. é muitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo maior, em todos os aspetos que o meu. o seu a seu dono.

    FELICIDADES PARA ELE, PARA TI, SOBRETUDO, E MUITOS ANOS DE VIDA CHEIA, COM A QUALIDADE A QUE JÁ NOS HABITUASTE.

    voltarei, minha linda amiga, para reler, ...tri-ler... e saborear o k tu tão majestosamente escreveste.

    bacci, bacci de core, para ambos, pke tu és ele e ele és tu. que amalgama deliciosa e perfeita.

    PAS DEMI LUNE. ICI, TOUJOURS, LUNE INTIÈRE.

    bisous, ma chérie...

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  2. Céu!

    Agradeço imensamente a tua Presença aqui, neste dia festivo e revelador, pelo menos eu contei um pouco o que andei sentindo por estes dias. Veja, os nossos blogs nasceram na mesma época, olha só as afinidades. E também agradeço igualmente as tuas palavras sobre a minha escrita, o meu sentir, que inspiram mais ainda continuar com este delicioso caminho de expor em palavras sentimentos, encantos, aromas, sabores.

    Sim, sim, estou mesmo melhor, percebestes muito bem. Mas tu também escreves de forma espetacular e única. As vezes penso como pode compartilhar tanto para todos nós, com beleza, delicadeza, nobreza e encantamento. És de verdade pura arte, creia!

    Não sei como te ensinar, pois aprendo com você. É assim, eu sinto, uma imensa troca. E valorosa. Eu gosto, aprecio e sinto igualmente falta. Não penso em maior, nem em menor, apenas penso na troca, de cada uma de nós, com seus encantos e estilo. Penso que é isso que nos faz felizes, prontas para aproveitar toda essa diversidade de emoções e sentires. Celebremos então! A vida não é uma diversão?

    A ti um grande beijo e forte abraço. Dia 21 ou o seguinte, passarei para te visitar. Com prazer.

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  3. Que lindo desabafo fizeste por aqui! Por vezes precisamos estar conosco mesmas, revirar nosso interior, procurar nem sei o que ,e depois voltar dessa viagem. Se te fez bem estar em silêncio, valeu!


    Pena que ficasrte doentinha, mas pelo jeito e espero, estejas bem melor!

    E quanto ao niver desse blog? Só posso desejar mais e mais anos por aqui, enquanto estivermos bem, animadas , felizes pra mais velinhas apagar, do blog e da vida!


    Felicidades! Tuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom,bjs, chica e ses doces? Adorei!

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    1. Ohhh minha querida Chica, como gosto quando vens me ver.

      É verdade, precisamos de um tempo só nosso e foi o que fiz. Estás certa, é um revirar, sacudir e nem sei mais o que. Mas estou bem amore, na caminhada que amanhece sempre florida e perfumada, a alegria me encontra. Ela encontra todos nós.

      Obrigado pelos votos ao Fare la Scarpetta, desejando a mesma felicidade e vigor para todos nós e nossas famílias.

      Um beijo e um forte abraço.

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    1. O mesmo eu desejo a você, ao Kikolino e toda família, com mais beijos.

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  5. Boa noite, querida!
    Feliz aniversário do seu blog! 3 anos de alegria e realizações...
    Um post bem bonito e recheado de coisas boas...
    Também me silencio de vez em quando e acompnaho no anonimato outros blog samigos... me revigora...
    Bjm muito fraterno e festivo

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    1. Roselia, feliz em sentí-la aqui!

      Sim, então temos este ponto em comum, este tempo de silenciar. É bom e necessário, eu acredito assim.

      Obrigado pelos votos ao Fare la Scarpetta e vamos seguindo.

      Um beijo e um forte abraço

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  6. Vim atraída pelas brumas....
    Beijo grandão pelo terceiro aniversário do seu blog Maria Glória!
    Estou sem muitas palavras, recolhida,mas do meu coração flui a energia do amor para você sem parar Ana Cara!
    Muitos beijos...
    Astrid Annabelle

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    1. Astrid eu sabia que viria, estava sentindo a tua presença! O que me faz muito feliz, sempre.

      Obrigado pelos votos ao Fare la Scarpetta, pelo seu incentivo e apoio minha Anam Cara.

      Com muitos beijos abraços, vibremos sempre Amor.

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  7. Amei tua visita, Maria da gloria! Que bom que voltaste e saíste do período de silêncio para nos alegrar.
    Parabéns e vida longa para o Fare la Scarpetta! Que continues com essa vibração maravilhosa!
    Bjim

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    1. Obrigado Rosamaria, feliz pela sua visita.

      Estou sim retornado da caminhada interior, melhorando a cada dia.

      Obrigado pelos votos ao Fare la Scarpetta, com muitas alegrias diariamente presentes em nossas vidas.

      Mais beijos aqui.

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  8. Ó Môr
    só um reparo nas datas
    Primavera
    de tantos e tantos nesta nossa querida esfera...~_```````´

    E dos sabores presentes
    saltam amores frementes e amizade da verdade
    de assim ser a eternidade.

    Deixo um Xoxo de aqui dos Calhaus frios da Covilhã
    nos desejos de uma feliz semana
    aos Brasis da difama persecutória vigente
    e tão omnipotente alarme consequente


    Abaixo a Guerra Civil

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    1. Também desejo eu uma feliz semana e que a paz envolva o nosso planeta.
      Agradecida pelo poema com um abraço do outro lado do Atlântico.

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  9. olá, querida Maria Glória...

    estive lendo teu fantástico, talentoso e filosófico post, de novo, e parece k tudo nele é novo pra mim. verdade. agora, ainda o achei mais sensorial, histórico e majestoso.

    adorei aquela tua conversa, aquela reflexão sobre felicidade e infelicidade, sobre o que é ser feliz e infeliz e acho k nós temos direito a ter nossos estados de alma, mesmo que aos olhos dos outros, eles pareçam desnorteados e descabidos. não temos k lhes dar explicações, pke cada um é como é e como pretende ser.

    estou contigo qdo afirmas que luz e sombra, profano e santo, não se dissociam, bem pelo contrário, um tem a ver com o outro e mto e são inseparáveis.

    depois falas de ti, da tua paragem, de k não estavas a espera, mas tiveste tempo para te remeteres ao teu silencio, e apesar de te sentires um pouco abalada, acho até que valeu a pena, tu teres passado por essa fase, que não foi infeliz para ti, mas esclarecedora e enriquecedora.

    como sou curiosa e gosto de saber, fui ver a postagem referente a Montalcino. olha, que me parece uma cidade criada por mãos de fada, onde o antigo predomina, mas com mto charme e encantamento. amei aquele carrinho, a cozinha e as glicínias. que belas fotografias. tu, sempre, de ar sereno, pesquisador, tranquilizador e tranquilizante.

    a analogia que estabeleceste entre um humano e um urso está perfeita. é preciso mta sensibilidade pra fazer isso. claro que tb fui saber quem era Morgana e depois de ler me lembrei de um trabalho k fiz na faculdade sobre o rei Artur. lindo todo este envolvimento.

    e o outono chegou para refrescar e alindar a tua alma. aqui, a primavera só chegou no calendário, pke hoje em Lisboa, em alg zonas até houve queda de granizo.

    conheço mto bem o poema de Alberto Caeiro, que acho livre, livre e belo. devemos ver o final de algo com naturalidade, pke todos os dias se nasce e se morre. o importante é entender, aceitar e ser feliz, desse jeito, ou infeliz, dentro da nossa felicidade.

    mais uma vez, parabéns pelos três anos de blog e que venham mtos mais, com a tua forma de ser, pensar e sentir.

    agradeço tua visita e comentário tão bem encadeado e tão bem escrito. não importa o k farias se fosses assaltada. o importante é k vivesses esse assalto com mto amor e por onde começar, nem interessa, de todo.

    beijos, minha linda amiga e uma boa semana.

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    1. É verdade minha cara Céu, nossos estados de espírito são nossos e íntimos, cada um com uma forma única de sentir. E assim, construímos o nosso caminho pela vida e seguimos.

      A cada dia estou melhor, sinto assim com alegria mesmo. Tenho até acordado de forma diferente e o contentamento está a andar por perto, eu posso mesmo sentir já faíscas de alegria. E uma delas é sentir o teu interesse por mim, a nossa tão deliciosa conversa e troca. Uma bela faísca de alegria.

      Montalcino é uma pequena cidade medieval que gostei muito, queria ter ficado mais dias, muitos mais ... quam sabe ficarei ...

      Entendeste bem sobre o uso, foi assim que me senti e te digo Céu, já ultrapassei a abertura da caverna e estou do lado de fora.

      Deixo mais um beijo para você e até breve!

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  10. Boa tarde, parabéns pelo aniversario do seu encantador blog, "parar o tempo pode ser igualmente celebrado," só que este não para e corre como um louco.
    AG

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    1. Antonio boa tarde, sim, o tempo não pára. Mas ele pode ser entendido de uma forma relativa. Há um tempo só nosso e este podemos parar, há sentires necessários na vida, morrer e renascer, cumprir o ciclo.
      Abraço do outro lado do Atlântico amigo.

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  11. Cara amiga,
    antes de mais agradeço a passagem que fez pelo meu blogue, depois, quero manifestar-lhe o agrado por este espaço de personalidade distinta e, por último, parabéns pelo aniversário.
    Voltarei

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    1. Agostinho, muito prazer em recebê-lo aqui.
      Por hoje, naveguei mais um pouco em seu blog e sempre apreciando muito.
      Obrigado pela visita e sejas sempre bem-vindo.
      Um abraço do outro lado do Atlântico.

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  12. Parabéns pelo aniversário do seu blogue, Gloria, antes de mais nada!... De que só ontem dei conta... quando vi muito por alto, esta postagem maravilhosa... que só agora estou apreciando... em todos os seus detalhes!...
    Que muitos mais aniversários, sejam por aqui comemorados, com muita saúde, inspiração, amor e empenho... como nunca me canso de apreciar, por aqui, em cada postagem!...
    Muito bom saber, que já ultrapassou seus problemas de saúde, Gloria!... E quando o nosso organismo, por alguma razão não está bem... é muito natural, que o nosso espírito, também não o esteja!...
    Adorei a forma como partilhou, essa fase, que felizmente, já ficou para trás, em que se sentiu menos bem, ou menos feliz...
    Mas também não será totalmente saudável... que não se sinta alguma forma de tristeza, por alguma razão...
    Nunca ninguém gosta de sentir dor ou tristeza... e no entanto, elas também fazem parte da nossa vida... para nossa evolução espiritual, crescimento interior... e trazem sempre com elas alguma forma de aprendizagem, por muito que nos custe...
    E uma coisa, é mesmo certa... aquilo que não nos doer cá dentro... ou não nos fizer chorar, por vezes... também nunca será... nem terá sido importante na nossa vida!...
    Adorei as suas escolhas musicais, que desconhecia, Gloria!... E que apreciei imenso...
    E adorei a imagem dos tradicionais Fofos de Belas... que conheço muito bem... e cujo recheio adoro... pois são daqui de bem perto de onde moro!...
    Outro doces muito conhecidos destes lados... são os Travesseiros, e as Queijadas de Sintra.
    E adorei descobrir as palavras de Pessoa, por aqui!...
    Enfim... um super post... que me fará vir aqui, aprecia-lo novamente... como se faz... com algo, que se goste muito... e que saiba muito bem, apreciar demoradamente!...
    Um beijinho imenso! Grata pela sua constante presença e simpatia, também por lá no meu canto, Gloria!...
    E muito bom, tê-la novamente de volta!...
    Boa semana! Tudo de bom!
    Ana

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    1. Ana, obrigado pelos votos ao meu blog, há três anos no ar, ainda é uma criança.

      Fiquei feliz com o seu comentário, especialmente, por perceber que entendeu completamente. E como é bom escrevermos sobre o se passa em nossa mente e alma. Como já mencionei a você, sinto-me muito melhor e, agradeço a sua atenção.

      Eu gosto muitíssimo de Fofo de Belas e, como você, gosto demais do recheio. Ainda não conheço os Travesseiros e as Queijadas de Sintra. Vou procurar aqui no Brasil para provar.

      Mais um beijo Ana, com votos de ótima semana.

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  13. Que postagem linda Maria Gloria! Nunca havia pensado em infelicidade voluntária...muito interessante.
    Achei ótimo chegar ao seu blog, abraço!

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    1. Pois é Dalva, a vida é sempre uma surpresa! E temos que vivê-la intensamente!
      Beijinhos querida.

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