sábado, 7 de maio de 2016

Panqueca de Ricota e Espinafre com Molho Bechamel e O Dia das Mães em 2016 - Crespelle Ricotta Spinaci e Besciamella




Oito de maio deste 2016, é comemorado o dia das mães no Brasil. Quase todos os dias eu me lembro da minha mãe, que fez a passagem há 9 anos. Mesmo quando não morávamos na mesma casa, eu falava com ela quase todos os dias e posso me lembrar perfeitamente do som da gargalhada que saía pelo telefone. De família italiana, somos muito dramáticos, seja para chorar ou para rir, não perdemos um drama, até para dançar. Pena que nunca gravei os meus pais dançando bolero floreado, era um show com muitos instantes dramáticos, com aplausos e sorrisos.

Sempre tenho uma memória, uma história para lembrar da minha mãe. Mas hoje, a saudade está mais madura, não sei explicar muito bem como é uma saudade madura. É uma saudade menos emocionada, mais confiante e serena. Difícil, as vezes, explicar o que sentimos, é muito lá de dentro e pessoal. Penso que a saudade mais madura não dói, é gostosa de sentir. O motivo da saudade, aqui no caso a minha mãe, está estabelecido dentro de mim, permanece em mim e não existe mais o sentimento doído da falta.

A foto abaixo é de 2005. E quando eu olho para esta foto, sinto o colo dela, porque mesmo adulta, eu deitava sempre no colinho dela. Ela sentada no sofá e eu com a cabeça encostada na barriguinha dela. E ela, a minha mãe, enrolava os dedos nos cachos do meu cabelo e assim, ficávamos conversando por muito tempo, normalmente falando sobre situações engraçadas, desejos, pensamentos. Ela sempre contava uma história de quando eu era criança. Havia uma que ouvi tantas vezes e nunca me cansava. Eu era bebê e me enrolei toda no mosquiteiro do meu berço e ela, ao entrar no quarto, ficou desesperada, pensando na possibilidade de eu ter me afogado. Olhem o drama ahahaha ... mas as mães tem direito a muitos dramas, elas podem!

E quando eu olho para esta foto, eu penso que a minha mãe foi o Portal, por onde cheguei até este mundo. Juntas, eu e ela, materializamos o meu corpo em nove meses, e então, aqui cheguei em um 12 de julho, era 1963.


Minha mãe adorava comer panquecas. E as preferidas eram as feitas pela única irmã dela, a minha tia conhecida pelo apelido de Vilma, mas o nome de batismo era Viviana Carmela. O nome da minha mãe era Nilva Amélia, e assim era chamada, Nilva. 

Sempre que a minha mãe visitava a minha tia, pensava nas panquecas ahahaha. Abaixo uma foto das duas, no ano de 1983. 

As tias também são como mães para nós, e esta tia foi mesmo muito especial na minha vida, sempre presente, muito carinhosa, além de ser a minha madrinha de crisma. Eu gostava muito de conversar com ela, de ouvir as histórias que contava. Lembro que quando casei pela primeira vez - sim sou casada duas vezes, tenho um único filho e do primeiro casamento - ela conversou comigo quase que uma tarde inteira, aconselhando sobre a vida a dois em um casamento, sobre prós e contras. Foi muito proveitosa aquela tarde, conselhos que aplico até hoje. E, é claro, ela foi a madrinha deste casamento. 


E para finalizar a celebração do dia das mães, não poderia faltar a minha madrinha de batismo, Cacilda. Foto tirada em 2007. É uma guerreira em plena atividade, suportando os desafios da idade avançada. Mantém até hoje a voz delicada e suave. Sempre preocupada e amorosa com a família, especialmente, lembro bem, com as crianças. 

Quando crianças, nós os primos, aprontávamos sem igual, era um festival de traquinagens e brincadeiras sapecas e, as vezes, até perigosas. Pois então, acabávamos repreendidos pelos pais. E nestas horas, era atrás da saia dela que nos escondíamos, para tentar escapar dos puxões de orelha. E ela sempre tinha palavras acertadas para acalmar a crise do momento ahaha, entre pais preocupados e crianças travessas.  


A panqueca é uma massa líquida delicada, assada em uma frigideira antiaderente, também pode ser em uma panquequeira. Depois é recheada, conforme o gosto, sendo a carne moída o recheio mais comum, pelo menos aqui no Brasil. Finaliza-se cobrindo com um molho, que pode ser bechamel, a base de leite, ou de tomate.

Há um segredo para que a panqueca fique leve e macia. É o descanso da massa, se possível por 1 hora, que tem a finalidade de umedecer o amido da farinha. O resultado é surpreendente! Experimente!

E eu tenho o meu segredinho, conto mais a frente. Gosto de dar sabor a massa da panqueca.


Massa: 
1 xícara de farinha de trigo, 
2 ovos, 
1 colher de sobremesa rasa de manteiga, 
1/2 xícara de leite,
1/2 xícara de água,
1 dente de alho pequeno - este é o meu segredo, dá sabor e perfume - mas é opcional e 
sal a gosto.

Leve tudo ao liquidificador, começando pelos ingredientes líquidos e bata até formar uma massa líquida e homogênea. 

Deixe descansando coberto, em temperatura ambiente, pode ser no próprio copo do liquidificador, por no mínimo meia hora e se possível por uma hora. Caso esteja muito calor, melhor descansar na geladeira. 


Recheio:
300 gramas de ricota de ótima qualidade - costumo usar a ricota 'Fresca Extra' do Roni no Mercadão da Cantareira ,
folhas de 1 maço de espinafre, cozidas no vapor, bem espremidas e depois picadas,
1 colher de chá de manteiga,
100 gramas de queijo parmesão ralado na hora, 
1 ovo batido,
noz-moscada e pimenta preta para ralar na hora, 
sal a gosto.

Pegue uma frigideira, aqueça e derreta a manteiga. Junte as folhas picadas do espinafre, salgue ligeiramente, envolva as folhas na manteiga, cuide para misturar tudo muito bem e desligue o fogo. 

Em uma vasilha, junte a ricota com o ovo e misture bem. Acrescente o espinafre refogado na manteiga, o queijo parmesão, rale um pouco de noz-moscada e pimenta preta. Salgue a gosto e misture tudo. Reserve. 


Bechamel: 
1/2 litro de leite integral, 
1 colher de sopa de farinha de trigo, 
1 colher de sopa cheia de manteiga - corte com a colher um pedaço de manteiga do tamanho de um ovo,
noz-moscada e pimenta branca para ralar na hora,
sal a gosto. 

Em uma panela média, derreta a manteiga e junte a farinha de trigo. Com um fouet, mexa bem formando um creme bem grosso. Mantenha no fogo médio até a mistura ficar da cor de avelã. 

Junte o leite em 3 etapas, pode ser em temperatura ambiente, sempre mexendo com o fouet para não empelotar. Aproveite para salgar. Caso o bechamel empelote, leve a mistura para o liquidificador, bata por alguns minutinhos e volte para a panela. Cozinhe até formar um molho denso, bem cremoso. Desligue o fogo, rale a noz-mocada e a pimenta branca. Reserve, mas não esqueça de mexer algumas vezes para não criar nata por cima. 


Confecção das panquecas: 
Bata a massa da panqueca por uns dois minutos, coloque uma concha média dentro do copo do liquidificador e deixe perto do fogão. Melhor separar o copo do liquidificador do motor. 

Leve uma frigideira ao fogo alto e quando estiver bem quente, abaixe o fogo para médio, deite umas gotas de azeite e pincele, untando toda a base da frigideira. Deite uma concha da massa na frigideira e entorne para que a massa se espalhe por toda a base. Quando as beiradas da panqueca começarem a ficar moreninhas, tenha atenção, pois logo deve virar a panqueca, para dourar do outro lado. Use um garfo ou escumadeira para virar a panqueca. 

Siga assim com toda a massa da panqueca. Não exagere na quantidade de massa, pois as panquecas devem ser finas, nunca grossas. A quantidade de massa rende de 8 a 9 panquecas. 


Montagem: 
queijo parmesão. 

Pré-aqueça o forno a 250º. Unte a base de um pirex com um pouco de molho bechamel. Reserve.

Coloque colheradas do creme de ricota e espinafre na massa das panquecas, enrole delicadamente até formar um cilindro. Siga assim e depois ajeite as panquecas recheadas no pirex untado com molho bechamel.

Com todas as panquecas acomodadas no pirex, regue generosamente com molho bechamel e com a ajuda de uma colher, coloque molho também entre as panquecas. 

Termine polvilhando por cima queijo parmesão e se gosta, rale um pouco de pimenta preta. Leve para o forno e ajuste a temperatura para 200º. 

Siga assim até dourar e termine usando a função grill do forno, para dar um belo efeito gratinado.  

Tudo isso deve levar entre 20 minutos a meia hora, depende do forno, pois tudo já está devidamente cozido. O objetivo do forno é harmonizar os sabores, bem como gratinar as panquecas. 


Deixo aqui uma ideia de aproveitamento para estas panquecas. Quando tenho sobra de frango assado, especialmente a carne do peito, faço um belo refogado com a carne desfiada, deixando úmido. Use os temperos de sua preferência, como cebola, alho, salsinha, etc. Então, junto ao refogado azeitonas negras descaroçadas e uso como recheio nas panquecas. Um aproveitamento que faz presença e se gosta, pode cobrir com molho de tomate. Mas eu acho que para a delicada carne do peito de frango, o molho bechamel fica muito bem.

Eu sou fã da cozinha Restô d'Ontê, uma maneira afrancesada de dizer 'restos de ontem' ou 'restos de outros dias', aqueles acondicionados no freezer. Ciao amici!  







34 comentários:

  1. Chego aqui no dia das mães cedinho e me emociono com tuas histórias de vida, de carinho, esse PORTAL que se abriu ne vida das duas... Lindo! Lembraste da mãe, da tia e da madrinha! Adorei as fotos e saber delas! E a panqueca? Só poderia ser esperada sempre. Com a massa fininha assim, feita om amor... Feliz dia das mães por aí! beijos, chica e tuuuuuuuuudo de bom, SEMPRE!

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    1. Obrigado Chica, desejo um feliz dia das mães para você e toda a família. Um beijo carinhoso amore.

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  2. Minha querida Glorinha,

    Hoje, especialmente hoje, te desejo UM FELIZ E FANTÁSTICO DIA DA MÃE.

    Quantas lembranças vivas e lindas.

    Beijos de ♥

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    1. Obrigado Céu, minha querida Céu! Desejo que tenhas um ótimo dia e semana e que estejas bem, em abençoada recuperação. Beijos.

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  3. Lindo domingo das Mães!!!!!!!!!! Beijos

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    1. Obrigado Gigi, desejo o mesmo para você, com alegria e serenidade. Beijos.

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  4. Como já não tenho Mãe nem Pai
    ficaram-me os olhos em águas do Atlântico...^_`````´e nos Sabores
    de recordados amores, em tantas flores.

    Hoje fiz uma feijoada divinal
    própria para os frios que nos acicatam os brios...~_```````

    Boa e Feliz Semana desejo eu de aqui dos frios da Serra



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    1. João, o pai e mãe ficam no coração, para sempre.

      Ai, a feijoada, imagino os sabores todos harmonizados. Divinal! E eu, salivando aqui.

      Um bom restinho de domingo, beijinho.

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    2. Boa e feliz semana Glória, Beijinhos~_``````

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    3. Igualmente Joãozinho, um beijinho.

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  5. Como foi gostoso saborear as doces palavras e lembranças q vc contou..
    Ainda lembro da minha mãe Vilma fazendo as deliciosas panquecas, regadas de risos e alegria, porque receberia a visita da sua mana Nilva. A tarde era ansiosamente esperada para deliciarmos os saborosos bolinhos de chuva da minha amada tia.
    Quanto a foto, ver as duas grudadinhas, me fez lembrar o quanto as duas e amavam.
    Feliz Dia das sempre amadas mães.
    Que sorte tivemos, não? !
    Bacios da prima
    Luciana

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    1. Minha Caçuletinha, priminha caçula, amadinha, eram tardes deliciosas, muitas brincadeiras, risadas e o meus óculos entortados ahahahahaha ...

      Lembro sim do bolinho de chuva com banana, ai que delícia! Lembro da feijoada, da sagna, da polenta cortada com fio de linha, da caçarola italiana, do súgoli, custuli, cannaricoli, quantas lembranças ...

      Havia muito amor e carinho entre as duas e nos ensinaram a apreciar o belo, como o cinema, música e dança. Tivemos mesmo muita sorte mesmo ...

      Um beijo e abraço afetuosos querida priminha, beijinhos.

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    2. um 'mesmo' foi a mais ... abundância ahahahaha!

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  6. Oi Maria Glória
    Gostei muito de receber seus comentários lá no blog. Tão carinhosos! Tão dedicados!
    Foi Como se eu estivesse lendo cartinhas . E eu tb gosto de vir aqui ler suas respostas. Vejo esse recurso em outros blogs, e no meu não tem. É do blogger? Acho uma forma muito carinhosa de atenção. Sempre volto e releio os comentários pausadamente. Encontro detalhes que as vezes passam despercebidos.
    Ontem foi um dia especial. Dia de festejar e de recordar também.
    Vejo que aqui, foram lindas recordações de mãe e tia. Que faziam gostosas receitas.
    Essa panqueca com recheio de espinafre deliciosamente elaborada fez você reviver os belos momentos. Acho que também sinto a saudade madura. Não doi tanto. Acrescenta.
    Como todo dia é dia, feliz dia das Mães pra vc.
    bjs

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    1. Olá Zizi, eu também gosto de ler os comentários, de saber o que as pessoas pensam e conversam, também aprendemos assim. Gosto muito de conversar, algumas vezes, nem tanto, prefiro o silêncio.

      Desde que eu fiz o meu blog, sempre foi assim, com este recurso de pedir as repostas por email. É do blogger sim, deve ter um modo de ativar isso, mas eu nunca precisei ativar, sempre foi assim.

      A saudade madura é gostosa de sentir, mas ela aconteceu assim comigo, depois de um tempinho, mas nem foi tanto tempo. Lembro e sinto saudades da minha mãe com felicidade. E pelo que percebi, acontece o mesmo com você. Bom né!?

      Uma ótmia semana e um beijo querida Zizi.

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  7. Olá Maria
    Amo panquecas é uma delícia que faz tempo que não faço, é uma
    ótima lembrança de sua mãe.
    beijinhos

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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    1. Oi Simone, eu também gosto muito de panquecas, acho um prato completo, nem preciso de arroz para acompanhar. Uma salada está perfeito.

      Um beijo querida e uma ótima semana.

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  8. `_~`````````````````````
    hà alguns momentos
    vi uma entrevista da Sra. Dona Regina Duarte
    que cá pra mim
    deveria vir a este fim, o Interior
    deste nosso jardim....

    Beijinhos Glória
    que Portugal
    continua a ser mais desigual...~_````````

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    1. Pois de ontem para hoje, o desgoverno na 'casa da maria joana', que é o que se tornou este Brasil, é impronunciável.
      Melhor nem comentar e ficar com as belezas que gostamos de apreciar e de publicar, valem imensamente mais.
      Um beijinho cá do outro lado do Atlântico, Joãozinho.

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  9. olá, querida Glorinha...

    tudo bem por aí... olha, aqui, tem estado mto frio e voltámos a colocar vestuário de inverno. Aí, já está fresquinho e nós, do Hemisfério Norte, deveríamos já ter umas brisas quentinhas pra meu contentamento e de mta gente, mas não. Dizem, k na 6 f e final de semana, as coisas vão ficar melhores. Deus os ouça.

    li teu post, mesmo agora, com olhos de ver, pke da primeira vez k cá estive foi só para te parabenizar - este verbo não existe no Português de Portugal - pelo dia da mãe, aí no Brasil. Na Europa, se celebra no primeiro domingo de Maio, creio k sabes.

    Tal como tu, eu, tb, tenho, sinto uma saudade resolvida, a k chamaste madura, dos meus familiares k já partiram. Recordo-os com mta alegria e sem qquer tipo de dor.
    não sou de viver mágoas e desgostos, eternamente.

    Fazes anos - não posso esquecer - num dia mto significativo para mim, pke nesse dia, mas em 1998, partiu uma tia minha, do lado materno, k só não foi minha mãe biológica. De resto, eu sempre lhe pertenci, quase k integralmente. Se casou com um homem mto mais velho k ela, riquíssimo e não quis ter filhos.

    Sabes k gosto de algum dramatismo, sobretudo do elegante, em quase tudo, tal como tu e não sou italiana, mas já passei por italiana, numa festa dada num paquete mega chic. Eu deveria ter 16-17 anos e me vesti, tão a preceito - ou melhor, com um vestido vermelho, um pouco curto, 4 dedos acima do joelhinho e com um generoso decote. Arrasamento no salão de baile. Exageradamente maquilhada, argolas bem compridas, assim como as k tu tens na foto, cabelos presos por um laço vermelho, a condizer com os sapatos e tanto homem lindo. Minha mãe e tia adoravam k eu fosse provocadora de trono, como elas diziam. Hoje, entendo tão bem tudo aquilo, e não é k o vício, entre aspas, pegou e ficou em mim...

    Tua mãe e tia estão tão naturais, felizes e agradáveis. tua tia está com um riso lindo e saboroso. tua madrinha, tem um ar de menina dócil, conselheira, mas um olhar um pouco sofrido. DEUS queira k eu tenha falhado nessa última afirmação.

    Pra arrasar, está, mais uma vez a minina, toda glamorosa, linda, maravilhosa, como sempre e de jeito mto afável e carinhoso. Como já te disse, não tens nada ar de brasileira, és toda europeia, até na forma de pensar, eu acho.

    já percebeste, pelo k acabo de dizer k não sou dada a grandes amores, tipo Romeu e Julieta, lindo, mas um absurdo e k sou senhora de mim, da minha vida e do meu tempo.

    o nosso sofá nos está olhando e sorrindo. que bom k ele se sinta bem connosco e com nossas conversas, pke temos muito em comum, minha querida...

    Qto a receita, acho ela fantástica e diferente de tudo o k li ou ouvi sobre panquecas, k não aprecio, mas tu lhes dá um toque, k sempre acho mto interessante.
    AMAS COZINHAR, DE FORMA DIFERENTE, AO SABOR DA IMAGINAÇÃO, DA TERNURA E DO CORAÇÃO. Parabéns...

    Bem, e por hoje, tenho k me despedir e ir nos braços de Apolo para meu reino, Portugal.

    beijinhos e abracinhos com toda minha sinceridade, apreço pela tua pessoa e forma de ser.

    Ciao, bambinita...



    Tb eu fiz e tive as minhas brincadeiras, mas eu era mto reservada e não gostava de me sujar, de me desproduzir - risos - portanto, brincava com as outras meninas, mas a beleza e alguma sensualidade, mega inocentes, estavam sempre presentes. A única coisa k estraguei, qdo criança, foi um terço de rezar. Fiquei apavorada, qdo minha mãe entrou no quarto, mas lembro k ela não ralhou comigo. Nunca fui de pregar partidas, nem pintar o sete, como vocês aí falam. Penso k brinquei o k tinha k brincar e como quis brincar, portanto não tenho traumas, de espécie alguma. Gostava de ter seguido a vida de palco, mas meus pais e tia achavam k não era profissão. Contudo, ainda fiz algumas coisinhas nesse campo e dei meu rosto para fotos em sessões fotográficas. Foi mtoooooooooooooooooooooooooooooooo bom e agradável...

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  10. Glorinha,

    Desculpa, mas meu comentário acima, não saiu ordenadamente. Não reparei k já tinha escrito mais isso das brincadeiras, aliás, tive de retirar algumas frases, pke excedi os 4.096 carateres permitidos, mas eu me perco com as palavras.

    beijos e boa semana.

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    1. Céu, meu amorzinho, que bom falar com você!

      As estações, os ventos, os planetas, as chuvas, todos parecem fluir a mando de um desgoverno total. Penso que podemos ter contribuído para esta desarmonia, onde os ciclos não estão a se estabelecer, como sempre aconteceu.

      Este ano que eu fiquei sabendo que o dia das mães de Portugal, é um domingo antes do nosso, aqui no Brasil. E gostei da saudade resolvida, fica mesmo muito bem assim.

      A cena do vestido vermelho, curto e decotado foi o máximo! Adorei pensar na cena, sentir você parando o baile. Imaginei os detalhes, o olhar, os passos e paradas. Um pouco de dramaticidade eu acho bem necessária, faz sentir o coração batendo, o tum-tum da vida. Quem nunca dramatizou a vida, não o que está perdendo. Coisa para fechar os olhos...

      A minha mãe era uma pessoa deliciosa, um tanto até ‘louca’ – como se diz aqui no Brasil, para quem vive a vida, o momento. Penso que se ela tivesse nascido em outros tempos, talvez, nunca teria se casado.

      Gostei de saber que pareço Européia, um continente que me seduz mesmo, por completo. E já percebi sim que és senhora de si, logo de início. E quanto à vida no palco, é isso mesmo o que eu imagino, um palco, quando leio os teus escritos. Parece uma peça acontecendo na minha cabeça. Sinto até o perfume. Aliás, estou sentindo falta das tuas postagens.

      Uma boa noite, bons sonhos e dias tranquilos, com a mãozinha se recuperando muito bem, estes são os meus votos. Beijocas.

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    2. E sem pedidos de desculpas Céu, pois as conversas são assim mesmo, plenas de harmonia e emoção, sem a necessidade de serem perfeitas. Mais beijocas.

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  11. Adorei o carinho com que recorda a sua mãe, já sem uma saudade que não dói.
    A minha também já partiu e sinto o mesmo. Gratidão e agradecimento por ser a pessoa que hoje sou.
    Tia e madrinha lembradas com carinho e que lindas que estão!
    Quanto às panquecas adoro essas ficaram com um óptimo aspecto.
    Eu cá em casa aos restos chamo saldos rsrsrsr

    Beijos Glória

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    1. Oi Manu, boa tarde. Sempre que em uma conversa, a fala é a saudade, há dor. E eu não tenho o sentir da saudades assim e vejo que muitos sentem a saudade como, de uma maneira gostosa. E isso á muito bacana, mesmo! Muitos beijinhos.

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  12. olá, querida Glorinha...

    já é mega tarde, aqui, mas como amanhã vou me levantar mais tarde e o dia será calmo, decidi te fazer uma visitinha e te deixar um beijinho e abraço.

    agradeço sempre tuas visitas e fico contente com tuas palavras sinceras e carinhosas. afinal, carinho, ternura, amizade, enfim, sentimentos bons, os deveríamos dar, constantemente, para k o mundo ficasse docem justo e isento de mal.

    os olhos são a janela da alma, alguém disse é é pura verdade. Ddo ficamos mais velhinhos e já passámos por momentos menos bons, , precisamos todos de mto amor e compreensão. concordo, totalmente, contigo.

    vou para os braços de Morfeu - essa noite não durmo com Apolo - pke ele foi para o olimpo, amar Vénus, mas deuses e deusas se entendem e amanhã ele será meu, de novo - risos -

    beijos, sorrisos, flores e mtas estrelas enfeitando a tua noite.

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    1. Que delícia receber a tua visitinha e beijinho. Liguei o computador só agora, a noite. Descansei um pouco, preferi ficar desconectada do mundo.

      Aproveito, também para agradecer as tuas palavras e amizade, sempre com conversa gostosa, bem humorada e inteligente. E, é a mais pura verdade, os olhos são as janelas da alma, porém, uma leitura que poucos conhecem.

      Ainda ontem, pensava sobre isto, as deusas, sempre estão no domínio e infeliz daquele que pensa o contrário ahahaha.

      Boa noite, beijocas e bom domingo.

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  13. Passando por aqui, só agora... pois esta semana tem sido um pouco corrida... e mais uma vez que encantei com a sua postagem, Gloria!... Sempre tão especial e pessoal!...
    Achei linda e ternurenta a homenagem, às mulheres mais marcantes e importantes da sua vida, Gloria, e que tão bem relacionou com a receita escolhida... um dos pratos preferidos de sua mãe...
    Apesar da falta de sua mãe, espero que a Gloria tenha passado o Dia da Mãe, o melhor possível, na companhia do filho e/ou da netinha... porque os ausentes... no nosso coração, se fazem sempre presentes...
    Não costumo comer muitas vezes panquecas... mas adoro! Normalmente como-as mais em versão de sobremesa, com recheio de fruta, doce, chocolate e bolas de gelado...
    Mas esta outra versão que nos apresentou... é uma pura tentação, para experimentar, um dia destes... parece mesmo uma delícia!... A avaliar pelas imagens!
    Um beijo imenso, Gloria! Desejando-lhe um feliz final de semana, na companhia dos seus!
    Tudo de bom!
    Ana

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    1. Bom e feliz fim de semana
      desejo eu de aqui dos Calhaus da Serra frios
      Beijinhos~_````````

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    2. Em uma família, as mulheres sempre são marcantes, muito embora, os papais e vovôs, também tem papeis de relevância, Ana. Boa noite querida!

      As mães fazem uma falta danada, mas estão sempre presentes, pois mesmo tendo partido, se estabelecem em nossos corações.

      Obrigado por apreciar a minha postagem e por sempre ser presente e entender perfeitamente o meu modo de expressão. É lindo isso Ana!

      As panquecas doces são maravilhosas e delicadas. Eu adoro, especialmente com uma calda de licor e raspas de laranja.

      Deixo aqui o meu beijinho e votos de um ótimo domingo.

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    3. Beijocas Joãozinho, assopradas do outro lado do Atlântico!

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  14. Bom e feliz fim de semana
    desejo eu de aqui dos Calhaus da Serra frios
    Beijinhos~_````````

    Acho que comentei onde não devia
    mas se for o caso
    tudo se concilia...~_ª

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    1. Tudo perfeitamente conciliado. Por aqui, muito frio, mas creio que nada se compara com o frrrio dos Calhaus da Serra.

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  15. Agora, nesse espacinho. Meu aniversário é a 02 de Setembro. Sou Virginiana. esse signo me assenta na perfeição.

    beijinhos, querida...

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