quarta-feira, 20 de abril de 2016

Struffoli Napoletani - Doce de Natal





O struffoli é um doce de natal com frutas cristalizadas e mel. As bolinhas aromatizadas, são fritas e imersas em mel aquecido, e depois enfeitadas com cerejas, nozes, amêndoas e frutas cristalizadas. Pode-se também, enfeitar o struffoli com confeitos coloridos.

Na família da minha mãe, o struffoli sempre esteve presente nos natais, mas um pouco diferente deste nas fotos, pois as bolinhas eram menores e com menos mel. Era igualmente delicioso. Há várias versões do struffoli, doce muito comum no sul da Itália. E por lá, também conhecido por outros nomes, como por exemplo: na Calabria cicirata ou turdiddi, na Umbria e Abruzzo cicerchiata, em Palermo na Sicília strufoli.

Adoro doces com mel, mas conheço uma pessoa que não suporta mel, tem arrepios ao ouvir a palavra mel. Gosto é assim mesmo, muito pessoal, eu diria que é uma experiência única e individual. Mas também, conheço pessoas que não comem determinada comida, por influência dos pais, nunca provaram, jamais conheceram o sabor. Os pais não gostam, então os filhos não irão gostar. Coisas que trazem da infância, nunca se libertam. Engraçado não é? Porque não provar primeiro, para depois ter uma opinião! Sei que herdamos tantas coisas dos pais, é até normal, mas gosto em relação a comida, sabor dos alimentos, eu acho tão estranho.

Tive sempre muita liberdade neste assunto com os meus pais. Não me lembro de não comer algo por influência dos meus pais, exceto se a comida não fosse preparada adequadamente, como por exemplo as tais comidas vendidas na praia ou na rua, por vendedores ambulantes, sem nenhuma condição de higiene ou acondicionamento, coisas que as crianças não sabem discernir. Minha mãe sempre dizia para não comer salada de maionese fora de casa e frituras em locais duvidosos. Coisas assim ...

Minha mãe jamais comeu, em toda vida dela, um prato de yakisoba, aquele macarrão japonês com legumes, tipos de carnes e molho de soja. A mente dela, configurada com pratos de macarrão apetitosos e suculentos, não conseguia conceber macarrão temperado com soja e tanta mistura de ingredientes. Não suportava ver o aspecto do prato. Uma vez provou, mastigou bem devagar, não gostou com cara feia ahaha. Eu gosto de yakisoba, com legumes bem grelhados, pouca gordura, vai muito bem. Este prato é uma das formas que consigo comer soja, assim fermentada, como os orientais comem. Não consigo comer soja sem ser fermentada, tenho intolerância. Após ingerir, tenho que conviver por alguns dias com uma coceira no corpo, mais acentuada nos braços.

E a carne de porco, sempre tão desprezada! Muitos dizem que é uma carne suja. Sei que existem motivos religiosos para não se comer carne de porco, é preciso respeitar. Mas eu acho incrivelmente engraçado, pessoas que não comem carne de porco, mas comem presunto, mortadela, linguiça, salsicha, feijoada. Isso eu não consigo entender! Mas eu consigo entender que o ser humano é complexo, claro! Só perdem para as mulheres, que não são seres humanos, nunca perceberam isso? Nós mulheres, vivemos nesta humanidade, mas não somos humanas, somos uma linhagem real a parte, com peculiaridades próprias, glândulas e hormônios únicos.

Dizem que os homens não entendem as mulheres, pode ser! Mas se este homem for o pai de uma mulher, tudo pode mudar, parece que ele se abre, assim como um portal ... mas por que? Fácil, é porque o amor paternal vem na frente do julgamento e da vaidade. Mas vale ressaltar, que muitos papais não demonstram esta abertura, pois a experiência do amor tira o controle, o amor é libertador. Há que se ter coragem.


Bem, voltando ao struffoli, a receita que eu compartilho aqui, é a que eu mais gosto. É de origem napoletana e a massa é muito perfumada, com aromas cítricos de raspas da casca de limão siciliano e de laranja. O mel também tem seu segredo perfumado, envolvendo as bolinhas em uma calda muito aromática, pelo famoso licor italiano limoncello.

Li que a origem do struffoli pode ser grega, exatamente na época em que os gregos exploraram o Golfo de Napoli. Neste tempo antigo, Napoli era chamada de Parthenope.


Para as bolinhas:
250 gramas de farinha de trigo,
2 ovos grandes + 1 gema - ligeiramente batidos,
50 gramas de açúcar,
1 colher de sopa bem cheia de manteiga em temperatura ambiente,
1 pitada de sal,
raspas de meio limão siciliano e
raspas de meia laranja,

Em uma vasilha, junte a farinha e a manteiga em pequenos pedaços. Incorpore bem a manteiga na farinha, formando uma farofa. Junte os ovos e gema batidos, o açúcar, o sal e as raspas do limão e da laranja. Misture tudo, amasse até formar uma bola. Enfarinhe a base de trabalho e sove a massa, até que fique lisa e desprenda das mãos, aproximadamente 10 minutos. Se precisar de mais farinha, junte aos poucos.

Cubra com um pano ou filme de PVC e deixe descansando por 1 ou 2 horas, na geladeira.

Após o tempo de descanso, tome um pedaço da massa, forme um cilindro, como se fosse fazer gnocchi, corte em bolinhas de um centímetro. Siga dessa maneira até terminar toda a massa. Arrume as bolinhas em uma assadeira enfarinhada, de forma que fiquem separadas, para não grudar.




Para a fritura:
óleo de semente de girassol ou de amendoim, o quanto baste.

Em uma panela larga e de borda alta, coloque a quantidade de óleo suficiente para fritar as bolinhas por imersão.

Quando o óleo estiver quente, mas não muito, coloque uma bolinha primeiro, para verificar se a temperatura está quente. Depois coloque as bolinhas, com a ajuda de uma escumadeira. Frite em etapas, sem exagerar na quantidade de bolinhas, para não esfriar o óleo.

Frite por 3 a 4 minutos em cada etapa. As bolinhas devem ficar douradas, não escuras. Se fritar muito, ficarão duras. Observando as fotos, as bolinhas parecem mais escuras do que deveriam ficar, mas é efeito da luminosidade da foto. Quero dizer que a cor deve ficar um pouco mais clara do que a cor das fotos aqui postadas.

Mexa algumas vezes, para evitar formar espuma. Um pouco de espuma é normal.

Retire as bolinhas com a escumadeira e deixe em papel absorvente, para enxugar o excesso de óleo. Repetia esta operação a cada etapa de fritura. Coloque as bolinhas em uma vasilha e reserve.




Para a calda de mel e montagem: 
125 ml de mel de flor de laranjeira - de preferência,
1 cálice de licor italiano limoncello,
raspas de meio limão siciliano,
50 gramas de açúcar,
75 gramas de frutas cristalizadas,
2 colheres de sopa de nozes ou amêndoas picadas com a faca - ou um mix das duas e
cerejas ao maraschino para enfeitar. Cuidado para não comprar massa de chuchu ou mamão em formato de cereja, em calda açucarada e nada de licor maraschino:

Ficheiro:Macromaraschino.jpg

Derreter o mel em uma panela média, em fogo baixo, não deixar ferver. Junte as raspas do limão, o açúcar e metade das frutas cristalizadas. Misturar bem até derreter o açúcar, isto é em rápido. Junte o limoncello, misture. Em seguida, junte as bolinhas e misture bem por um minuto. Desligue o fogo.

Ajeite um prato grande e coloque um copo no centro, com a boca virada para baixo. Com jeito, arrume as bolinhas envolvidas no mel em volta do copo, espalhando bem, para que forme uma coroa, toda por igual.

Enfeite com as cerejas ao maraschino, o restante das futas cristalizadas e as nozes ou amêndoas picadas. Se gosta, enfeite também com confeitos coloridos.

Deixe reservado, até esfriar e solidificar o mel, para firmar as bolinhas. Sirva com uma colher, mas é costume também, comer com as mãos, após a ceia de natal.

A inspiração do 'Struffoli Napoletani' veio do maestro Mimmo Corcione, acesse o vídeo aqui, para ver a receita e o modo de fazer. Eu fiz meia receita. Ciao!






30 comentários:

  1. Maria da Glória, que legais esses doces de família, receitas que não faltam nas festas. Esse é muito bom! Comi uma vez apenas, mas é delicioso. Quanto às tuas palavras, adorei saber que também tu ouviu sobre maionese e frituras. Ouvi muito e também disse muito,rs...

    O doce, apetitoso, trabalhoso mas vale a pena! E o mel? Gosto e precisamos adoçar a vida!! Lindo feriado e fds! bjs, chica

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    1. Minha linda e querida Chiquinha, dei uma risada gostosa agora, sobre falar para os filhos e netos o que aprendemos dos pais. Pois, é assim mesmo, temos muito deles em nós.

      Quanto ao mel, sim, precisamos adoçar a vida, ainda mais pensado no desgoverno que está este nosso Brasil. Um beijo amore.

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  2. Caramba
    ai ai caramba
    que de água na boca
    vai uma colherinha
    de mel fofinho e de sabores ~_***aos amores
    de cada Estação
    sempre no Coração.

    E de toda a leitura
    os meus sinceros parabéns à arte de narrar
    uma receita, simplesmente perfeita
    e de alegria em dia...

    Deixo o apreço a todo o contexto
    e também à Avó mais Bonita do Mundo
    que partilha
    e faz jus da serena e calma sabedoria...~_````````

    Xoxo de aqui dos Calhaus da Serra
    onde o Inverno este Ano
    ainda não acabou
    e as Andorinhas arreganhadas não se atrevem
    a sair, dos beirais...

    (´_)

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    1. João, que gostoso ler assim 'mel fofinho'. Eu sou uma apreciadora sem par de mel. Como gosto! Uma comidinha saudável, dizem que nunca estraga e é deliciosa. Prontinha para adoçar a vida.

      Obrigado por gostar da forma que conto as minhas histórias e incluo as receitas neste meio todo, tudo fazendo parte de um só corpo, junto e misturado, mas organizado na minha mente, que adora ouvir e contar histórias. Muito mais ouvir do que contar!

      Ser avó já é um presente, um regalo da vida. E ainda a mais bonita, ahhh corei! Sou sim, João, muito calma. Hoje minha neta esteve aqui em casa, e com seus dois aninhos já está falando tantas palavrinhas, um tanto erradinhas, mas muito fofinhas, tipo: um, dois, 'teis'. Eu quero morder esta minha neta deliciosa.

      Podes mandar um pouco deste inverno, pelos ventos, para a minha casa? Insuportável o calor que faz por aqui! E nada do outono, tão querido. Tenho muitos pássaros por aqui, onde moro, inclusive tucanos, e quando ouço a passarada voando em gritaria bagunçada, eu me lembro de você. Fiquem quentinhas as andorinhas dos Calhaus da Serra. Beijinhos.

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    2. Fazem do nosso sorriso um outro mais...

      Feliz fim de semana e um xoxo de aqui dos Calhaus~_````````




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  3. Oi Maria da Glória!
    Nunca provei esse prato, na verdade nunca nem ouvi falar, rs. Mas parece saboroso e com mel de flor de laranjeira, que é o meu preferido, deve ficar uma delícia.
    Adorei o que disse:"o amor é libertador",realmente quem ama da liberdade de escolha,mesmo que as vezes precise de coragem para tal.
    Um abraço
    Sônia.

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    1. Sônia, é um doce típico da tradição napoletana. Só conheço por parte da minha família, nunca vi na mesa de outras famílias de origem italiana. Gosto tanto de mel, que se ele me pedisse em casamente eu casava ahahahahahahaha.

      É assim, o amor é libertador e já vi muitos amores corajosos. Um beijo querida e bom final de semana.

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  4. boa noite, Glorinha...

    agradeço suas palavras tão mágicas, qto o nosso sofá, mas hoje não irei ainda comentar teu post, até porque só o li na diagonal e não quero, para já, monopolizar, para já, escrevi eu.

    minha mão dta, pobrezinha e doentinha, sabe k não pode fazer das dela, mas está desejando de saltar o muro. tenho de a prender com a mão esquerda.

    Natal, p de interrogação. tempo de doação, amor, doçura, ternura, entendimento e compreensão. é isso...

    boa sexta e excelente fds.

    beijos e abraços para ti e para teus amorezinhos, tb.

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    1. O nosso sofá mágico está sempre por perto, é só acessarmos, sentarmos e as conversas já fluem, as histórias acontecem e as guloseimas surgem do nada na mesa decorado com mosaico.

      Deixa a mão direita sossegadinha, descansadinha. Logo, logo já poderá operar a caneta digital, o teclado. Eu sou canhota, agora já sabes.

      Um beijinho de boa recuperação.

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  5. Oi, Maria da Gloria!
    Cheguei a babar! Esse doce deve ser dos deuses, tem tudo o que eu gosto.
    Obrigada pela visita, volte sempre!
    Bjim

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    1. Eu que agradeço Rosamaria.
      Um ótimo final de semana, com um beijo e forte abraço.

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  6. Eu sou uma pessoa que gosto de tudo e adoro provar coisas novas, nunca digo antes de provar que não gosto
    Este doce parece-me bem delicioso e apetece provar, tal a qualidade das fotos.

    Beijos Glória

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    1. Eu também Manu, gosto muito de conhecer sabores novos. Acho importante este conhecimento, a gastronomia é uma parte importante da cultura de um povo. Pode -se ir muito além das delícias do paladar.

      Obrigado Manu pela visita e pela conversa. Um beijo e um ótimo final de semana.

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    1. Igualmente Gigi, um ótimo final de semana, beijos querido!

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  8. Boa tarde, maravilhosa partilha com excelente sabor, sem duvida!
    Feliz fim de semana,
    AG

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    1. Obrigado pela visita Antonio. Este doce de tradição napoletana é uma iguaria. Um excelente final de semana, abraço.

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  9. olá, estive cá e já li o teu post, Glorinha.
    agradeço teu carinho e te desejo um excelente fds. beijos e abraços.

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  10. Boa tarde, Glorinha...

    tudo bem, por aí, p de interrogação. aqui, em modo de caracol - risos.

    sei, pelas tuas respostas aos comentários, que o dia em k Mariana te veio visitar, foi um dia em cheio e repleto de ternura. e ela gostou do bolinho de chocolate, que voce preparou, especialmente, pra ela...

    nunca tinha ouvido antes falar desta iguaria, doce de struffoli, ao k consta teve sua origem na cidade de Nápoles. tem um aspeto excelente. mas, te pergunto, por que se come só no Natal...

    não sendo grande apreciadora de mel, reconheço que é o adoçante dos deuses e k tem uma textura e sabores mto próprios.
    não fui influenciada, k me lembre, por minha família em questões alimentares, embora haja alguns alimentos k só de cheirar e olhar, eu sei k não irei gostar. sou seletiva em coisas e pessoas. sou mto eu e nisso fui sair a meu pai.
    bebidas, a mesma coisa. eu nunca ingeri uma gota de álcool e até em jantares sociais, eu fico normalmente ao lado de quem não bebe. o cheiro me incomoda.
    qto a carne de porco, tb não sou apreciadora, mas já tenho comido. qdo como fiambre, é sempre de peru ou frango.

    adorei a parte do post em k se tu dizes, em k se costuma dizer k os homens não entendem as mulheres. pois é, mas eles tiveram uma mulher como mãe, que é, foi e será a mulher mais importante da vida deles. essa mulher mesmo tendo defeitos, aos olhos dele não os teve ou tem. acontece, tb, que muitos deles tb tem, com acento, filhas, mulheres portanto e com defeitos, naturalmente. todavia essas são as melhores do mundo, intocáveis, não tem, c acento, defeitos ou se os tem, são mínimos. enfim, o amor tolda-lhes, COMPLETAMENTE, os olhos.
    minha avó materna nunca assim agiu em relação a seus filhos e filhas, pke sabia exatamente quem tinha mtos ou poucos defeitos, tal como o grau de beleza de cada um-a. minha mãe e minhas tias e em relação a seus filhos, agiram do mesmo jeito.
    E NÃO HÁ TRAUMAS NA FAMÍLIA, lá por isso e até uma psicóloga na família.

    te desejo um excelente domingo e melhor semana.

    beijinhos.

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    1. Fiz bolo de chocolate e a Mariana adorou. Comeu também, no almoço, a comidinha feita pela nonna coruja apaixonada. Fiz feijão branco a italiana, sem linguiças é claro, o que ela adorou. Muito saudável e nutritivo. Também fiz um bolo de carne magra com batatas, em camadas, que aqui no Brasil leva o nome de Madalena, que acho muito apropriado para as crianças comerem, pois é saboroso, nutritivo e muito macio. A pequena está falando bem, mesmo tendo o seu próprio idioma Marianês, mas dá para entender quase tudo. Ela é uma delícia de garotinha, sendo a simpatia o ponto mais alto. Já corre para todos os lados, dá pulinhos e é preciso ficar com o olho esperto, pois a curiosidade começa sempre pelas mãozinhas.

      O strufoli tem a tradição de ser um doce de natal, daqueles que não pode faltar na ceia. E a maioria das pessoas respeita esta tradição, mas eu Céu, não faço sofrer as minhas vontades, como por exemplo, não espero a páscoa para comer folar. O agora é o melhor momento da vida! Mas aprecio imensamente tradições, gosto de fazer parte delas, mas não me limitam.

      Sobre as comidas que não como, são aquelas que o aspecto ou aroma não combinam comigo. Também há o fato de depender de quem faz, é difícil de acontecer, mas algumas comidas que gosto não como porque há motivos em relação a pessoa que está fazendo. A comida interage comigo, tem alma, tem energia, só assim pode nutrir. Dessa forma, não compro alimentos em qualquer mercado. A intuição impera aqui.

      Adoro vinho e tomo uma taça quase todos os dias. Sou apreciadora de licores, as únicas bebidas doces que tomo, especialmente Limoncello e Sambuca. Gosto de cervejas escuras, fortes e amargas. Sempre que posso, vou a degustações de vinho e quando viajei para a Itália, estive quase todo o tempo em vinícolas, ficando em duas delas hospedada, uma vivência sem igual para quem gosta.

      É verdade quanto aos homens não entenderem as mulheres, as mães são intocáveis. Dessa forma, fica este teu comentário como complemento a esta minha postagem, dado o fato de eu ter esquecido de mencionar as mães e seus tronos, muito importante.

      Um beijinho e ótima semana Céu.

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  11. Boa tarde e boa semana, muito obrigado pela sua sempre visita na minha pagina.
    AG

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    1. Nem precisa agradecer Antonio, sempre um prazer navegar pelo seu blog, com tantas fotos espetaculares, bem como, músicas sugeridas.
      Um beijo e uma ótima semana.

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  12. Coisas doces nunca amargaram, não é Glória?
    Interessante trabalho muito para além de uma simples receita.
    Quando ao gostar e não gostar, os meus filhos, quando pequenos, procuravam chutar para fora dizendo não gostar do prato servido. Mas acabavam por comer tudo e de tudo. Invariávelmente dizia-lhes: não é de gostar é de comer!
    Felicidades.

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    1. Importante adoçar a vida e o mel é o melhor, tão antigo e saudável.
      Eu quando criança, comia de tudo, inclusive uma verdura amarga chamada catalônia, que até hoje eu adoro.
      Um beijo.

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  13. Hummmm deve ser delicioso e está muito bem composto.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

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    1. Esta sobremesa de natal é bem gostosa e bonita, apresenta-se muito a mesa. Agradeço pela vista e tenha um excelente final de semana Francisco, beijinhos.

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  14. Boa Tardinha, querida Maria da Glória!
    Estou encantada com a quantidade de recetinhas que põe por aqui e todas seletas... uma riqueza e gostosura unidas num só post...
    Nunca fiz a calda com mel... copiei...
    Fiquei numa dúvida quanto ao que fritar? rs... desculpe-me!
    No demais, é degustar sem medo...
    Também gosto de yakisoba... cheio de legumes e com grelhado cai bem...
    Tenho um exclente paladar e tudo me apretece e cai bem... graças a Deus!
    Bjm muito fraterno

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    1. Eu também Roselia, tudo me apetece, tenho algumas pequenas restrições quanto ao gosto de alguns alimentos e outras sobre maneira de comer, de compor o prato. Mas nada de dificuldade. Gosto muito de legumes e verduras.
      Agradeço mais uma vez pela sua visita, pelas suas palavras e deixo aqui um forte abraço para dias felizes.

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  15. Maria da Glória, estou tentando lembrar se já comi esse doce, mas não me recordo. Meu pai fazia um doce com bata doce, mergulhado em calda de açúcar, pois não tínhamos o mel. Ele moldava bolinhas da massa da batata, fazia uma leve pressão com o dedo e depois de pronto, colocava na calda. Era gostoso, mas extremamente adocicado . E sobre o amor libertador , meu pai não transpôs esse nível, talvez pela ingenuidade ou falta de formação. Então cresci pisando em ovos, sem saber o que fazer ou falar. Não foi fácil. rs
    Mas falemos do doce. Que delícia essa cultura dos doces, dos passeios a Botica, dos tecidos costurados pela mãe, da alegria do convívio. Isso é muito importante na vida, quem é amado com certeza amará também. eu não ouvi falar sobre a maionese. Conheci tardiamente, então quando minha mãe aprendeu a fazer em casa, e a nossa senhora salmonela nos protegeu, rs Eu apreciava uma maionese Gourmet. Adorava. Mas como não era um alimento de primeira necessidade, não era comprada. Daí , foi elaborada a receita em casa. Dessa eu não gostava.
    Vi o vídeo. Muito bom ouvir em italiano e as diferenças ao falar manteiga, laranja e outras palavras. Esse post, muito rico em informações me fez conhecer o Struffoli. Adorei essa versão com as frutas secas e a cereja. ah, um dia eu já comprei gato por lebre ! Comprei meio quilo de cerejas. Mas depois descobri que não eram cerejas, era uma massa que podia ser o mamão que vc falou. Agora fico bem atenta!
    Eu adoro mel. Ele faz parte do meu dia a dia. Não exagero, mas não vivo sem. Então o struffoli seria um doce que gostaria de comer.
    Gloria, eu falara horas, e comeria toda essa coroa de doce!
    mas vou indo....

    bjs

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    1. Gostei de conhecer este doce de batata doce com calda, mesmo assim docinho, deve ser gostoso.

      Sabe, antigamente os relacionamentos eram mesmo mais difíceis, hoje em dia acredito que está bem melhor e penso que vai ficar ainda melhor, A modernidade tem seus ponto negativos, mas tem também os positivos.

      Eu acabei aprendendo um pouco de italiano por conta de tantos vídeos que vejo de cozinheiros amadores lá na Itália. Eu prefiro assim os amadores, as tradições são mantidas, é uma cozinha com história, como eu gosto. Gosto de aprender assim, com poesia.

      Quanto a maionese, eu gosto de fazer em casa, mas de fato é preocupante o caso da salmonela.

      Temos sim comidinhas que são vendidas de maneira falsificada, acho isso muito desagradável, mas acontece.

      Eu também falaria por horas, adoro conversar, mas aproveito para te deixar um beijo, agradecer pela visita e desejar um excelente final de semana, querida Zizi.

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