Passeio - Exposição Picasso e a Modernidade Espanhola/Obras da Coleção do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia na Espanha

A exposição aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na rua Álvares Penteado, no coração histórico da capital de São Paulo, e as obras são da coleção do Museu Nacional de Arte Reina Sofía, em Madrid, na Espanha.   

O tempo na fila foi exatamente de 1:30, o que eu nunca me propus a fazer, mas acabei ficando e ficando ... algumas pessoas constatavam a demora e desistiam. Chegamos cedo, as 8:55, com abertura as 9:00. 

Na fila, nas fotos que seguem, contemplando a arquitetura de São Paulo, de um tempo antigo.

A organização da fila, com quatro módulos serpenteados.

Bem ao lado de um dos módulos, um charmoso banco, apoiado em livros, tudo em latão.

O jeito era rir da nossa aventura.

A poucos minutos da entrada do Centro Cultural Banco do Brasil.

O prédio, belíssimo por sinal, foi construído em 1901 e foi comprado em 1923 pelo Banco do Brasil.

O Centro Cultural Banco do Brasil tem por objetivo disseminar a cultura pela população.

Em cartaz, a peça A Língua em Pedaços. 

"O espetáculo, com texto do premiado dramaturgo espanhol Juan Mayorga, é inspirado na autobiografia de Santa Teresa d’Ávila, conhecida como Santa Teresa de Jesus, e comemora os 500 anos de seu nascimento.

A trama, de forma ficcional, enfoca o embate entre a monja carmelita, que realmente enfrentou autoridades eclesiais de seu tempo, e um inquisidor, arauto da poderosa Igreja Católica no final da Idade Média, que põe em xeque sua fidelidade religiosa"

Sempre me interessei por Pablo Picasso, que era pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo. Nascido em  Málaga, Espanha, a 25 de outubro de 1881, e partiu em 8 de abril de 1973. Viveu muito, 92 anos e a maior parte da sua vida adulta, na França. 

Já no hall de entrada no Centro Cultural Banco do Brasil, para pegar o elevador e subir até o 4º andar. 

A exposição acontece pelos andares: subimos de elevador e descemos a pé, com toda a exposição organizada pelos andares.

Nos andares acima, a vista do piso do hall de entrada, em mosaico. 

Creio que no 3º andar, aguardando para entrar em outra sala da exposição. Um charmoso e pequeno café, está instalado neste andar. 

No teto, vitrais belíssimos. 

Dois atores interagiam com as pessoas na filas internas, interpretando as personagens de Tarsila do Amaral, pintora brasileira e Hippolyto Gustavo Pujol Junior, arquiteto que transformou o edifício em agência bancária, no ano de 1.927.

Estavam vestidos conforme a década de 20, incluindo o diálogo. Como não sabiam o que era um celular e nem tão pouco uma selfie, tudo ficou especialmente engraçado.  

No piso inferior ao hall de entrada, vimos alguns cofres da época, de quando no local era a agência do Banco do Brasil.

Outro café, mais movimentado, no térreo.   

A seguir, algumas obras da exposição, de Picasso a outros artistas. 

A exposição faz referência ao percurso de Picasso como artista e como mito, até chegar à realização de Guernica; à sua relação com mestres da arte moderna espanhola, como Gris, Miró, Dalí, Domínguez e Tàpies, entre outros presentes na mostra; e a suas contribuições para uma noção de modernidade voltada para o tempo presente.

O painel Guernica, 1937, obra-prima de Pablo Picasso.

O que contemplei foram esboços, já que obra não sai do Museu Nacional de Arte Reina Sofía.  

Mulher sentada apoiada sobre os cotovelos, Pablo Picasso - 1939

Marie-Thérèse Walter (1909-1977) foi a amante francesa e modelo de Pablo Picasso de 1927 até 1935, e foi a mãe da sua filha, Maya Widmaier-Picasso. O seu relacionamento começou quando ela tinha dezessete e ele 45 anos e ainda vivendo com a sua mulher, Olga.

Podemos ver o rosto de frente e de perfil. 

Retrato de Dora Maar, Pablo Picasso - 1939

O pintor e a modelo, Pablo Picasso

Busto e paleta, Pablo Picasso - 1925

Os noivos, Antonio López García - 1955

Arlequim com violino, Juan Gris - 1919

Borboletas Perdidas, Óscar Domínguez - 1934

Palhaços, de José Gutiérrez Solana - 1920

Retrato de Gala com turbante, Salvador Dalí - 1939

Mesmo tendo Pablo Picasso a frente desta exposição, esta foi a obra que mais me impressionou. 

A imagem é viva, os olhos brilham e parecem reais. O rosto parece verdadeiro e se movimenta na escuridão da tela. Incrível de sentir! 

A cor escura do quadro, no meu sentir, não é azul exatamente. E a cada olhar, um novo tom eu percebia, mesmo assim tão escuro. 

Personagem e pássaro na noite, Joan Miró - 1945